Tenho medo da natureza
Que apesar de sua preciosidade
Os seus enigmáticos fenômenos
Guardam surpresas sobrenaturais
O medo da tempestade
Me faz pensar
Na melodia dos pingos da chuva
Em dias de insônia
O medo faz crescer
E renascer para vida
Como uma flor de cacto
Que desabrocha no deserto
O medo da falta d'água
Apavora-me
São muitas vidas transformadas
Em vidas secas
A natureza é surpresa
E causa medo
No Céu, Terra e Mar
Temos que vigiá-la
Já o medo do futuro
É difícil descortinar
Mas não será uma catástrofe
Se nós todos impedirmos...
O medo não fará mais parte
Das nossas vidas
Autora:
Marileide Abreu
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