segunda-feira, 6 de abril de 2015

Simplesmente medo




Tenho medo da natureza

Que apesar de sua preciosidade
Os seus enigmáticos fenômenos 
Guardam surpresas sobrenaturais

O medo da tempestade

Me faz pensar
Na melodia dos pingos da chuva
Em dias de insônia

O medo faz crescer

E renascer para vida
Como uma flor de cacto
Que desabrocha no deserto

O medo da falta d'água 

Apavora-me
São muitas vidas transformadas
Em vidas secas

A natureza é surpresa 

E causa medo
No Céu, Terra e Mar
Temos que vigiá-la

Já o medo do futuro

É difícil descortinar
Mas não será uma catástrofe
Se nós todos impedirmos...

O medo não fará mais parte

Das nossas vidas


Autora: Marileide  Abreu





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