quarta-feira, 29 de abril de 2015

Esperança de vida




Filha, hoje a melancolia
Invadiu a minha alma 
Lembrei daquele dia
Que a esperança
tocou o meu ventre
Filha, aquele momento
Era único
Eu e você
Uma vida
Que mudou tudo...
Uma metamorfose
Filha, você é esperança
O meu arco íris
Uma vida colorida
Sem você...
O meu sonho seria apenas...
Um sonho sem vida
E sem esperanças

Autora: Marileide Abreu


terça-feira, 21 de abril de 2015

União

O amor é uma união
Um enlaçado perfeito
E leva- me ao deleite da vida
Onde o abstrato existe

A união é um laço
Sinto o saborear da liberdade
Deixa- me viver
No apogeu da minha felicidade

O amor é uma união
É um laço que desato
Que não sufoca
E não surpreende- me

A união não pode ser nó
O nó é uma prisão
Uma opção emotiva
Simplesmente um pacto

Autora: Marileide Abreu 





domingo, 19 de abril de 2015

Casulo


Sou borboleta
Casulo no obscuro
Prisioneira da natureza
Quero conhecer-te mundo

Oh vento!
Socorrei- me
Preciso conhecê-lo
Você é o meu céu!

Vento...
Eu sou uma borboleta colorida
Que precisa dar vida
Para um jardim qualquer

sábado, 18 de abril de 2015

País dos Livros


No país dos livros
O que não falta 
É imaginação

Lá tudo pode acontecer...
Livro vira casa

Vira bicho
Até uma constelação

Onde posso pegar as estrelas
Nas minhas mãos
E construir uma casa brilhante
Lá tudo me encanta

No país dos livros
As nuvens viram bichos de estimação
E os bichos moram nos livros
Os livros são casas de bichos
E a natureza é perfeita
A árvore vira livro
O livro é minha casa
Minha casa brilhante

Os livros são casas de bichos
E a natureza é perfeita
A árvore vira livro
O livro é minha casa
Minha casa brilhante

Autora: Marileide Abreu



domingo, 12 de abril de 2015

HAICAI




Queria eu... ter tempo
 para buscar no vento 
as belas palavras perdidas.



Autora: Marileide Abreu

quarta-feira, 8 de abril de 2015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Simplesmente medo




Tenho medo da natureza

Que apesar de sua preciosidade
Os seus enigmáticos fenômenos 
Guardam surpresas sobrenaturais

O medo da tempestade

Me faz pensar
Na melodia dos pingos da chuva
Em dias de insônia

O medo faz crescer

E renascer para vida
Como uma flor de cacto
Que desabrocha no deserto

O medo da falta d'água 

Apavora-me
São muitas vidas transformadas
Em vidas secas

A natureza é surpresa 

E causa medo
No Céu, Terra e Mar
Temos que vigiá-la

Já o medo do futuro

É difícil descortinar
Mas não será uma catástrofe
Se nós todos impedirmos...

O medo não fará mais parte

Das nossas vidas


Autora: Marileide  Abreu





segunda-feira, 30 de março de 2015

Louca Loucura de um Poeta


O poeta é tão louco
Pela sua louca imaginação
Que sua mão fala
E escreve sua loucura

O poeta... só o poeta
É capaz de transformar
O mundo e o amor
Em sonhos concretos

O poeta é louco
Sua mão ouve
O que muitos normais
Deveriam ouvir

O poeta é um sonhador
Ele busca nos devaneios
O obscuro do inacreditável
E percorre até a Lua

Para ser poeta...
Tem que ser louco
Falar com a Lua e as Estrelas
E acreditar no Amor
Autora: Marileide Abreu

quinta-feira, 26 de março de 2015

O Despertar da Liberdade

O Despertar da Liberdade                        
Sou pássaro engaiolado
Minhas asas estão dilaceradas
No meu ímpeto desfruto
A tal liberdade
Sou negro destemido
Descendente de ZUMBI
E sempre lutei e lutarei
Por minha Pátria amada
Sou pássaro-águia
Valente e guerreiro
Não desisto nunca
Da minha liberdade
Sou livre nos meus escritos
Debruço-me na beleza das palavras
E o impossível acontece
No saborear o gosto da liberdade
Autora: Marileide Abreu

segunda-feira, 16 de março de 2015

Anjo Terráqueo


Meu anjo...
O que tu queres de mim?
Asas para voar
No meu infinito azul

Anjo Terráqueo...
Tu queres morar no céu?
Brincar com as estrelas
E saborear nuvens de algodão

Meu Anjo Terráqueo...
O abstrato é atraente
Fascinação fenomênica
Um sonho literário

Meu anjo de pés no chão
Que brinca na areia
E constrói castelos
Encontrou a imaginação...

Em um livro jogado no lixo
Que conta a estória...
De um anjo celestial
Autora: Marileide Abreu

sexta-feira, 13 de março de 2015

No Ventre de minha Mãe



No ventre de minha mãe
Quando estava agitada
Uma canção em poesia
Eu ouvia e acalmava
O ventre de minha mãe
Era aconchegante
Sua entranha ofuscava a poesia
Que guardava em mim
No ventre de minha mãe
Ouvia o pulsar do seu coração
E para mim
Era uma doce melodia
No ventre de minha mãe
nada olhava com os olhos
Só ouvia e sentia
A mágica da poesia
Do ventre de minha mãe
Já saí poeta
E tudo que via e sentia
Era inspiração em poesia
Autora: Marileide Abreu

domingo, 8 de março de 2015

Resposta




Passa tempo
Passa depressa

A resposta adormecida
No meu cerebelo

As batidas do meu coração
Acordaram as palavras certas

Inspiração, magia e amor
Palavras que inspira o meu escrever
No momento certo

Chuva de Verão


Cai chuva no meu telhado
Abro a porta...
e vejo a terra molhada
Fico perplexa e fecho a porta

Tanta água ĺá fora
Caindo do além
E muitos clamando
A sede d'água doce

Oh meu Deus!
Quanta água caindo
E os rios secando
Culpa do progresso

Autora: Marileide Abreu








Mulher Guerreira



É você mulher...
Que enfrenta Terra de Leões
Luta pela educação de seus filhos
E pisa em espinhos com elegância

Mulher Guerreira
Você é obra de Deus
És fortaleza e flor de jasmim
Na sua vida não existe espinhos

Apenas fases da vida
Que qualquer mulher guerreira
Conduz com eficiência
E transparência

Quem é você, Mulher...



Quem é você Mulher?
És minha fonte de água viva
Que vitaliza meu viver
No deserto da caatinga
Mulher, tu és esperança
Como uma criança
Que chega quando
Tudo está perdido
Você... Mulher
É minha doce ilusão
Sabedoria nas horas incertas
Tu mulher...
Sempre serás minha solução

Estrada da Vida





Todos têm um caminho
A seguir
E com certeza um dia
Chegará ao fim
O caminho pode ser
Uma estrada longa
Ou apenas uma estrada
Onde passamos por acaso
A estrada da vida
Tem o começo e o fim
O começo é uma felicidade
E o fim uma surpresa...
Que ninguém gostaria
De conhecê- la

terça-feira, 3 de março de 2015

Baú de Recordações

Oh saudade perdida
Do meu paraíso
Em algum lugar
Dessa memoria inquieta
Saudade do cheiro
Da cana queimando
Da poeira do carvão
E dos meus pés no chão
Saudade de tantas recordações
Guardada nos binoculos
E em papeis consumidos
No tempo perdido
Recordações de uma infância
Que a criança era inocente
Tinha fantasia no brincar
E a internet não consumia
Recordações de um paraíso
Que tudo me encantava
Até o nascer do sol
Transmitia magia
Viver recordações
É nascer como o por do sol