quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Poetas de envergadura nacional e internacional-século 19

Romantismo- Realismo- Parnasianismo- Simbolismo

As Primaveras, de Casimiro de Abreu - O único livro lançado pelo poeta já mostra todo o sentimentalismo que caracteriza sua obra e traz temas como a nostalgia da infância, a natureza, a exaltação da juventude e da pátria, a idealização da mulher amada e o pressentimento da morte. 

Broquéis, de Cruz e Sousa - Destacada como a obra que inaugura o Simbolismo na literatura brasileira, tem linguagem figurada e requintada, com muitas metáforas e versos de grande musicalidade, carregados de sentimento. 

Cântico do Calvário, de Fagundes Varela - Um exemplo sentimental e humano da poesia lírica e melancólica do autor, que revela paixão contida e religiosidade, mas também o pessimismo e o culto à morte. 

Dona Mística, de Alphonsus de Guimaraens - A poesia do autor simbolista é marcada pela espiritualidade, numa atmosfera de religiosidade e mistério que se evidencia nos três temas centrais de toda sua obra: o misticismo, o amor e a morte. 

Espumas Flutuantes, de Castro Alves - São 53 poemas lírico-amorosos, que não só se referem a mulher na forma idealizada, mas buscam o amor real e carnal, com toques de erotismo. Traz no título a referência à transitoriedade, indício da sensação de morte que atinge o poeta. 

Inspirações do Claustro, de Junqueira Freire - Os poemas autobiográficos demonstram a angústia e o arrependimento do autor por ter se tornado monge e procurado na vida religiosa a saída para seus questionamentos íntimos e problemas familiares. 

O Guesa, de Sousândrade - No poema em treze cantos, baseado numa lenda indígena, o autor inova na linguagem, cria neologismos e metáforas surpreendentes, numa obra que só foi devidamente reconhecida muito tempo depois. 

Obras, de Álvares de Azevedo - Publicados postumamente, os poemas do autor são marcados pela melancolia, sarcasmo e subjetividade. Os temas são o desejo de amor nunca realizado, a incapacidade de adaptação ao mundo real e a busca pela morte. 

Poesias, de Olavo Bilac - Obra de estréia do mais importante poeta parnasiano e um dos mais populares do Brasil, mostra extremo rigor na forma e na linguagem e traz os famosos sonetos "Via- Láctea" e "Profissão de Fé". 

Primeiras Trovas Burlescas, de Luís Gama - Uma reunião de poesias líricas e satíricas, que ridicularizam a aristocracia e os poderosos da época e mostram o olhar crítico do autor, poeta, jornalista e advogado, que chegou a ser vendido como escravo na infância. 

Primeiros Cantos, de Gonçalves Dias - O livro traz temas como a nostalgia, a dor do amor, a natureza e a força da crença religiosa e inova ao mostrar o índio como personagem principal da saga, apresentando-o como herói. 

Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão, de Gonçalves Dias - O conjunto de poemas narrativos escritos em português arcaico e classificados pelo autor como "ensaios filosóficos", são uma tentativa de aproximar a literatura portuguesa e a literatura brasileira. 

Sinfonias, de Raimundo Correia - Reúne alguns dos sonetos mais notáveis da literatura brasileira, com o apuro formal característico do Parnasianismo. Para Manuel Bandeira, Raimundo Correia é autor de "alguns dos versos mais misteriosamente belos da língua portuguesa". 

Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães - A obra une as ideias de poesia e experiência, de arte e vivência e trata de individualismo, patriotismo, idealização da infância, evocação da natureza e sentimentalismo e é considerada a primeira representante do Romantismo brasileiro. 

Vozes d’África - O Navio Negreiro, de Castro Alves - Os poemas apresentam a linguagem e o estilo característicos da terceira geração romântica e revelam a relação da poesia com a oratória, visando à comoção e persuasão do leitor em defesa das ideias liberais a abolicionistas do autor, conhecido como Poeta dos Escravos. 

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